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Sergio Cabral: o Nordeste está “roubando” o Rio de Janeiro

O governador do Estado do Rio de Janeiro se mostrou bastante irritado em encontro na Câmara dos Deputados. Ele discursou e reclamou com relação a intenção de parlamentares nordestinos apresentarem duas emendas para alterarem o texto do relator, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que é o responsável pelo sistema de divisa de lucros da produção e exploração de gás e óleo nas camadas do pré-sal.

Cabral chegou a usar os termos “roubo”, “perda do respeito federativo” e “covardia” para justificar sua fala de indignação.

Com o apoio de Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, Sergio Cabral defende que os Estados onde há a exploração das camadas de pré-sal devem obter um orçamento maior que os demais do litoral brasileiro.

Na tentativa de impedir as investidas dos parlamentares do Nordeste, as bancadas carioca e capixaba da Câmara resolveram tentar impedir a votação de partilha do petróleo do pré-sal.

José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobrás, disse que a decisão sobre a redistribuição dos royalties das partes já licitadas do pré-sal, é de responsabilidade do Congresso e não representa quebra de contrato.

Repórter: Wilson Hebert
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Cedae promete limpar praias da Ilha do Governador, Paquetá e Niterói

A promessa é tornar as águas das praias da Ilha do Governador e de Paquetá próprias para o banho. Niterói também está nos planos de despoluição.
Com um investimento de R$ 600 milhões na Baía de Guanabara, a meta é que cariocas possam, em 2016, também curtir o sol foram do circuito zonas das praias Sul-Oeste.

Nascido e criado na Ilha, Wagner Victer, presidente da Cedae, sonha em voltar a nadar nas praias da região, mas é pé no chão e sabe que os resultados vão demorar. A estimativa é que todas as praias no estado estejam limpas até 2016, ano dos Jogos Olímpicos.

Outro foco da despoluição é o Canal do Cunha, que deságua na Baía de Guanabara. Difícil não reconhecer o local. Quem desembarca no Rio pelo Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, se depara com o mau cheiro característico da região.

Repórter: Douglas Nunes
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Praias próprias e impróprias

A gerente de qualidade ambiental do Inea, Fátima Soares, fez um balanço da situação das praias no último fim de semana. Veja abaixo quais próprias e impróprias para banho.

Próprias para banho: No Rio: Grumari, Prainha, Recreio, Barra da Tijuca (exceto o trecho do Quebramar e o Pepe) e Praia do Diabo. Em Niterói: Adão, Piratininga, Sossego, Camboinhas e Itacoatiara.

Recomendadas com restrição, ou seja, aprovada no exame bacteriológico, mas com restrição por causa de canais e saídas de águas pluviais: Barra de Guaratiba, Sernambetiba, São Conrado, Vidigal, Ipanema, Arpoador, Copacabana, Praia Vermelha e Forte de São João. Em Niterói: Boa Viagem, Eva e Itaipu. Na Ilha do Governador: Jardim Guanabara.

Não recomendadas: trecho entre o Quebramar e o Pepe na Barra da Tijuca, Joatinga, Leblon, Urca, Botafogo e Flamengo. Em Niterói: Gragoatá, Flechas, Icaraí, São Francisco, Charitas e Jurujuba. Na Ilha do Governador: todas impróprias, exceto Jardim Guanabara.

Repórter: Junior Anes
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Orelhão do Greenpeace visita o Rio de Janeiro

Após passar por várias cidades do país, o Greenpeace escolheu o Rio de Janeiro, Recife e Manaus para receberem um orelhão itinerante entre os dias 23 à 27 de novembro. O objetivo é aproximar a população dessas cidades do debate acerca das mudanças climáticas e aquecimento global.

A idéia inicial do projeto é provocar os cidadãos para que eles liguem para o gabinete do presidente Lula e para a embaixada dos Estados Unidos no Brasil na tentativa de convencer os dois governos a estarem representados na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 15), em Copenhague, na Dinamarca.

Além de fazer a ligação, o cidadão também recebe informações sobre mudança climática e a Conferência de Copenhague.

Repórter: Julio Marcellino
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EUA vão propor meta de redução de CO2

Um membro importante do governo norte-americano afirmou no inicio dessa semana que os EUA vão propor uma meta para reduzir as emissões de CO2. O gás poluente é responsável por provocar efeito estufa e alterações climáticas em todas as partes do planeta.

A autoridade disse ainda que não está certa a presença do presidente Barack Obama na reunião da cúpula sobre mudança climática na ONU, que ocorrerá em Copenhague, na Suíça. Caso o presidente americano confirme participação na reunião, ainda será decidido também, como será a sua forma de atuação e apresentação do projeto no encontro.

Vários chefes do governo estadunidense já confirmaram presença na reunião. A Casa Blanca afirma que o projeto que será apresentado, segue de acordo com o processo legislativo do Congresso dos Estados Unidos.

Repórter: Wilson Hebert.
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Brasileiro emite o dobro de Gás Carbônico do que à média mundial

Cada brasileiro é responsável em média, pela emissão de 10 toneladas de CO2 por ano. A meta é de que a média mundial da emissão do gás seja de 1,2 tonelada por ano até 2050, para que a temperatura global não aumente 2°C.

Na avaliação do diretor executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes, a estratégia brasileira para reduzir a emissão de gases de efeito estufa deve partir de dois pontos básicos: do uso de uma matriz energética limpa e da redução do desmatamento, principal fonte de emissão de CO2 no país.

O embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Ministério das Relações Exteriores, Sérgio Serra, disse que a meta brasileira de redução de gases de efeito estufa foram recebidas com tranquilidade na reunião que antecedeu a COP-15. "Acho que daqui até Copenhague vamos ter de fazer muitas consultas para saber o que se espera, mas o Brasil está muito tranquilo. O anúncio dos números foi muito bem recebido", afirmou.

Repórter: Douglas Nunes
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Azul testará bioquerosene derivado da cana em 2012


O uso da cana-de-açúcar como matéria-prima para a produção de combustíveis chegará à aviação. A ideia é que o voo teste com esse tipo de combustível renovável seja feito em 2012 pela Azul Linhas Aéreas e que entre em pratica em vôos comerciais até a Copa de 2014.

Ainda não está definido qual será o percentual do bioquerosene misturado ao QAV (Querosene de Aviação), que é derivado do petróleo. Mas a empresa calcula que será de, pelo menos 20%, podendo chegar a até 50%.
Firmaram intenções, no memorando, além da Azul, a Embraer, fabricante dos aviões E-Jet, usados pela companhia aérea; a GE (General Eletric), que fornece as turbinas dessas aeronaves para a Embraer; e a empresa americana Amyris Biotechnologies, que desenvolverá o bioquerosene.

Esse movimento em busca do bioquerosene está diretamente associado à busca de menores emissões de poluentes na atmosfera, ressaltou o diretor de Estratégias e Tecnologias para o Meio Ambiente da Embraer, Guilherme Freire. Atualmente, a aviação é responsável por 2% do gás carbônico deixado no ar. Com o ritmo de crescimento previsto para os próximos anos, essa proporção subiria para 3% em 2050.

Com o novo biocombustível, a expectativa é que as emissões caiam de 80% a 90%, se comparado ao QAV. Roel Collier acrescentou que os primeiros indícios apontam que o bioquerosene terá um aproveitamento energético superior ao do QAV.

"Outra vantagem seria reduzir a volatilidade do preço do combustível para uma companhia, devido às oscilações do petróleo. Os custos com combustível representam de 30% a 40% do total de uma empresa", observou.

Repórter: Junior Anes
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Indústrias poluidoras investiram 60 milhões nas eleições de 2006

Ao todo, 38 empresas emissoras de grande quantidade de gases-estufa contribuíram com um total de R$ 60,8 milhões para campanhas políticas nas eleições de 2006 no Brasil.

De acordo com reportagem publicada na Folha, não há como estimar se essas contribuições de campanha estão ligadas à legislação sobre a mudança climática, mas o investimento dessas indústrias ajudou a eleger metade da comissão da Câmara dos Deputados que está considerando mudanças no Código Florestal.

Dos 719 candidatos que receberam dinheiro dessas empresas, mais da metade (51,3%) é composta por políticos dos Estados. Parlamentares federais correspondem a 48% da soma. O presidente Lula também está entre os que receberam doações.

Do total das contribuições, 37% vem da indústria do aço, encabeçada pela Gerdau, com quase R$ 11 milhões. Doações da indústria de papel e celulose, em especial da Aracruz, correspondem a 26% do total arrecadado nas campanhas.

Repórter: Julio Marcellino
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Segundo a ONU, concentração de gases-estufa é a maior já registrada

A Organização Meteorológica Mundial, uma agencia das Nações Unidas, afirmou nesta segunda-feira que os gases causadores do efeito estuga alcançaram em 2008 os maiores níveis desde 1750. Desde 1990 a ação dos gases de aprisionar a radiação solar se intensificou 26,2%. Entre 2007 e 2008, a alta foi de 1,3%.

O nível de CO2 (dióxido de carbono) chegou a 385,2 ppm (número de moléculas do gás a cada milhão de moléculas de ar). Antes da Revolução industrial, este numero mantinha-se estável em aproximadamente 280 ppm.

O dióxido de carbono, com uma concentração atmosférica 38% superior à vigente na era pré-industrial,responde por 63,5% do efeito-estufa total. Responde, contudo, por 85% da alta do fenômeno na última década e por 86%, nos últimos cinco anos.

O metano (CH4) é culpado por 18,2% do bloqueio de radiação. Antes da era industrial, apresentava uma concentração de aproximadamente 700 ppb (partes por bilhão, ou número de moléculas do gás a cada bilhão de moléculas de ar). No ano passado, havia alcançado 1.797 ppb, uma alta de 157%.

O óxido nitroso (N2O) contribui com 6,2% do efeito estufa global. Saltou 19% da era pré-industrial para cá. Eram 270 ppb. Agora são 321,8 ppb.

Repórter: Douglas Nunes
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A Polêmica da proibição da venda de coco nas praias

A iniciativa de proibir a comercialização da fruta veio do Comitê Gestor da Orla, coordenada pela secretaria de Meio Ambiente, que apresentou duas justificativas para a decisão: Preservar a saúde dos consumidores e evitar o acúmulo de lixo nas praias. De acordo com a Comlurb, as cascas de coco respondem a 60% do volume diário de lixo recolhido nas areais.

Segundo a prefeitura, em vez de vender o fruto natural, as barracas poderão vender água de coco em caixinha ou garrafa.

Porém, a proposta que ia começar a valer a partir de 1°de dezembro já foi cancelada pelo prefeito Eduardo Paes, que defende que o coco não é o problema, para o prefeito, a população precisa ter mais educação, higiene e respeito ao espaço publico.

Mas informações sobre essa polêmica, nos próximos dias.

Repórter: Daniel Almeida
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INEA receberá sugestões para uso público dos parques.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) vai instituir novas diretrizes para o uso público dos parques estaduais administrados pelo Instituto. As sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail dipab@inea.rj.gov.br.

Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas ,André Ilha, as normas consagram princípios importantes, motivo de diversas palestras da equipe, e que foram inclusive incorporados pelo ICM-Bio, como a não-obrigatoriedade da contratação de guias para entrada em parques.

- O que seria uma aberração, uma vez que eliminaria a prática amadora de esportes de aventura em qualquer área protegida. A proposta introduz, também, um conceito desenvolvido com sucesso pelo US Forest Service chamado "limites aceitáveis de mudança" ("limits of acceptable change"), que substitui, com vantagens, o antigo conceito de "capacidade de carga", pouco eficaz e de dificílima determinação na prática – explica o diretor da Dibap.

Portanto, as novas regras propõem, entre outras coisas, a preservação das práticas dos esportes amador, de aventura e radicais, nos parques estaduais, conforme definidos pelo Ministério dos Esportes, e também disciplina sua prática comercial.

As sugestões pertinentes serão consolidadas numa última rodada de discussões, antes de o documento ser enviado à Procuradoria do Inea para o aval jurídico e, posteriormente, para as instâncias superiores.

Repórter: Douglas Nunes
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Coleta Seletiva Solidária

Em parceria entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), foi lançado o Plano Diretor de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PEGIRS). O objetivo deste plano é aumentar a reutilização de boa parte dos lixos produzidos no Estado do Rio de Janeiro.

Estima-se que a Cidade Maravilhosa produz aproximadamente 12.000 toneladas de lixo por dia. Desses, quase 80% são aterrados nos lixões.

Para a execução desse plano, há um importante componente que também entrará em ação que é a Coleta Seletiva Solidária, que será parte responsável por fazer a separação do lixo reciclável do não-reciclável.

Na junção dessas duas ações, A Coleta Seletiva e o PEGIRS, o Governo do Estado espera aumentar a vida útil dos aterros, além de gerar trabalho e renda para os Catadores de Materiais Recicláveis.

Repórter: Júlio Marcellino.
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Lixo nas praias

A grande maioria dos brasileiros tem o costume de passar a virada do ano nas belas praias do nosso litoral. A tradição manda comemorar com uma farta ceia e champanhe, o que não é possível para boa parte da população.

É com muita alegria que nos colocamos a beira-mar minutos antes da meia noite do dia 31 e comemoramos com nossos amigos e parentes a chegada do novo ano.

Porém, na maioria das vezes, em meio à alegria, esquecemos de recolher o lixo produzido pela nossa euforia, como rolhas do champanhe, garrafas, velas, oferendas, flores...

Todos esses materiais ( com exceção das flores que são biodegradáveis ) demoram um bom tempo para se decomporem, além de causarem sérios acidentes, como cortes ou contaminações.

Assim, há um certo desequilíbrio ecológico no meio ambiente, deixando várias seqüelas. Por exemplo: se um pedaço de papel alumínio, aquele que envolve a rolha do champanhe, estiver na água, um peixe pode confundi-lo com um alimento e comê-lo. As conseqüências podem ser desastrosas.

Esse é um pequeno exemplo do que pode acontecer. Porém tudo isso pode ser evitado se:

• Recolhermos todo o lixo da areia quando formos embora;

• Não urinar nas areias ou no mar, afinal de contas existe banheiro para isso;

• Quando for caminhar, levar consigo um saquinho de lixo. Ao encontrar qualquer detrito, não custa nada abaixar-se e recolher, destinando-os devidamente.


Cuide bem das nossas praias e bom Ano Novo!

Repórter: Junior Anes
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Baía de Guanabara: fonte de poluição


A Baía de Guanabara é a segunda maior baía do litoral brasileiro, possuindo uma área de aproximadamente 380 km², englobando quase toda a Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Os índices de poluição da Baía são decorrentes de um processo de degradação, intensificado nas décadas de 50 e 60, com o elevado crescimento urbano, especialmente no Sudeste do Brasil.

A Baía é receptora de uma significativa bacia hidrográfica, mesmo com a renovação cíclica de suas águas com as do mar. Essa bacia recebe uma gama variada de lançamentos líquidos e sólidos. Tipologias industriais, terminais marítimos de produtos oleosos, portos comerciais, estaleiros e refinarias são algumas potenciais fontes poluidoras da Baía de Guanabara.

Intervenções nas bacias hidrográficas vêm promovendo mudanças nos diversos compartimentos aquáticos, tais como: na qualidade das água, nos efeitos que provocam alterações nas taxas e nos padrões de sedimentação e na qualidade desses sedimentos.

O desenvolvimento industrial e o crescimento populacional geraram poluição na Baía de Guanabara, assim como a destruição dos ecossistemas periféricos à Baía, os aterros de seu espelho d’água, o uso sem controle do solo, inundações e deslizamentos de terra.

Repórter: Daniel Almeida
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Secretaria do Meio Ambiente realiza projetos para a proteção ambiental

O Centro de Educação Ambiental, da Secretaria Municipal de meio ambiente do Rio de Janeiro, possui diversos programas de conscientização ambiental por parte da população do estado. Dentre esses programas, estão as Campanhas educativas e o Programa educativo em áreas de reflorestamento.

As campanhas educativas são realizadas periodicamente e abordam questões específicas, como: balões, incêndios florestais e animais que ficam soltos em locais inadequados, como nas praias. Também são realizadas campanhas de educação sonora e incêndios florestais.

O Programa Educativo em Áreas de Reflorestamento foi concebido para dar suporte às ações do Projeto Mutirão Reflorestamento, que também é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Dentre as suas ações destacam-se a seleção e capacitação de agentes ambientais para atuarem nas comunidades beneficiadas; a realização de diagnósticos sócio-ambientais participativos, incluindo pesquisas domiciliares nas comunidades, e a articulação e promoção de parcerias com entidades comunitárias, projetos e programas atuantes nestas comunidades.

Repórter: Daniel Almeida
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Petrobrás muda estratégia de processamento de gás

A Petrobras, por intermédio de Guilherme Estrella, diretor de Exploração e Produção, afirmou que as futuras unidades de processamento de gás serão baseadas no mar. Isso se deveu a vários impedimentos ambientais para a instalação em terra de uma planta de liquefação do gás proveniente de Tupi, na bacia de Santos.

O diretor informou também que os próximos Testes de Longa Duração (TLDs) já irão contar com unidades flutuantes de liquefação. Esses TLDs acontecerão próxima aos campos de Guará e Iara.
A previsão é que o TLD tenha uma produção diária de 3 milhões de metros cúbicos de gás.

Ele concluiu dizendo que o óleo produzido não provocará queima e que parte poderá ser utilizada conforma necessidade do mercado brasileiro e a outra parte ficará estocada como uma espécie de pulmão reserva.

Repórter: Wilson Hebert
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INEA realiza operação para combater crimes ambientais


O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria de Estado do Ambiente está realizando operações para reprimir os crimes ambientais em grandes áreas de abrangência. Entre os dias 12 e 16 de novembro foram feitas várias apreensões na ação que alcançou da região Serrana à litorânea do Mosaico Central Fluminense.

Na região Serrana, a operação se concentrou nos municípios de Petrópolis e Teresópolis na área do Parque Nacional, da APA Petrópolis e do entorno do Parque Estadual dos Três Picos. Em alguns bairros foi apreendida grande quantidade de madeira de mangue, de corte totalmente proibido, de acordo com a Lei 4771/65 do Código Florestal. O material era usado em currais de pesca, além do uso para a construção civil e fabricação de ferramentas.

Também foi realizada uma ação noturna para o combate à caça na região do mangue. O objetivo foi controlar a pesca e a captura de caranguejo realizada irregularmente com tamanho abaixo do permitido ou durante a época de defeso. A equipe da operação encontrou o crustáceo sendo vendido nas feiras e mercados de Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

Repórter: Daniel Almeida
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Pescadores do rio Paraiba do Sul completam um ano sem indenizações

Os pescadores do Rio Paraíba do Sul, interior do Rio de Janeiro, ainda não foram indenizados pelo vazamento que ocorreu há um ano atrás. No dia 18 de novembro de 2008, cerca de 8 mil litros do pesticida Endosulfan foram derramados no rio provocando a mortandade de uma grande quantidade de peixes. A pesca no local foi proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

No entanto, em março deste ano, os profissionais prejudicados pelo vazamento ganharam na Justiça o direito de serem indenizados recebendo um salário mínimo por mês. Quem garantiu isso foi o advogado da Federação dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (Feperj), Leonardo Amarante. Arcaria com esse gasto a empresa Servatis, responsável pelo derramamento do produto tóxico no Rio.

Porém, até hoje os pescadores não puderam receber o dinheiro assegurado pela Justiça, pois a empresa conseguiu suspender a ordem de indenização aos pescadores após vários recursos. Para Amarante, tal decisão de indenizar os afetados só sairá após o julgamento final. Ele ainda foi enfático ao declarar que se trata de uma situação bizarra, porque a empresa reconhece a culpa, mas não se mostra disposta a arcar com os prejuízos causados aos pescadores.

Por outro lado, a Servatis respondeu em nota que já se comprometeu com a Secretaria Estadual do Ambiente em investir mais de R$ 1 milhão com projetos de repovoamento do Rio Paraíba. No dia 20 de outubro, 22 mil filhotes de peixes foram soltos no rio. E na nota, a empresa finaliza dizendo que só pagará indenizações após a finalização do processo julgado pela Justiça do Rio.

Repórter: Wilson Hebert
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Revitalização do Rio Acari


A Rio-Águas, iniciou obras de controle de enchentes na bacia do Rio Acari. O Projeto prevê melhorias no entorno do Rio, com construção de parques e ciclovias, que irão beneficiar mais de um milhão de moradores. A Obra terá investimento de cerca de R$ 49 milhões, financiados pela Caixa Econômica Federal.

A revitalização abrange três quilômetros do Rio Acari que tem 7,1 Km de extensão e passa por sete bairros da Zona Norte. As margens do Rio constituem uma área residencial densamente ocupada, na maioria dos casos, de forma desordenada. O Rio é conhecido por ser um dos mais poluentes da cidade, e deságua no Rio São João de Meriti, que por sua vez desemboca na Baía de Guanabara.

As obras, que acontecerão ao longo do rio no trecho entre Avenida Brasil e a Rua Luís Coutinho Cavalcanti, incluem a dragagem e a canalização do rio. A ponte da Rua Luiz Coutinho Cavalcanti será reconstruída porque, por ser muito baixa e estreita, retém o lixo flutuante e colabora para a ocorrência de inundações.

A Rio-Águas irá implantar três parques lineares na região e, assim, promover a transformação gradual das margens do Rio Acari. O Parque Luiz Antônio Cavalcanti terá área de 12.600 m² e será construído junto aos rios Tinguí e Sapopemba. A área já é ponto de encontro da população, mas irá ser urbanizada e oferecerá melhor qualidade de vida aos moradores. O Parque Lourenço Marques, junto à ponte da rua Leocádia de Figueiredo, será ampliado com o mesmo objetivo. E o Parque Silvio Romero, que será vizinho à escola de mesmo nome, terá quadra esportiva e área de lazer.


Repórter: Douglas Nunes
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Prefeitura se move para diminuir a poluição do Ar

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deu um importante passo para tentar diminuir a poluição atmosférica de toda a Região Metropolitana do Rio. O Novo sistema é fruto do convênio entre a Prefeitura do Rio e a empresa francesa Ária Technologies.

Com isso, a cidade do Rio dispõe de um moderno sistema operacional de modelagem da qualidade do ar, que vai permitir medir com precisão e rapidez os níveis de poluição.

Com essa nova tecnologia disponível, será possível desenvolver tarefas, como a previsão dos índices de poluição do ar nas diferentes regiões da cidade, e também estudos do impacto a longo prazo na qualidade do ar, para facilitar a escolha de estratégias que reduzam a poluição.

Repórter: Julio Marcellino
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Lixões clandestinos são fechados no Rio de Janeiro


A ação foi executada pelo Ministério do Meio Ambiente no bairro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O fechamento desses lixões também contou com a participação da Secretária estadual do Ambiente e do Rio de Janeiro e da Prefeitura de Duque de Caxias.

Segundo o ministro Carlos Minc, que participou da operação, a ação foi fruto de uma operação em grande escala decorrente de uma intensa investigação. Ele ainda disse que o despejo ilegal em áreas perto do Aterro Sanitário de Gramacho, local onde são despejados legalmente o lixo do Grande Rio, colocava em riso manguezais da Baía de Guanabara, saúde de pessoas que vivem na região e até mesmo os vôos do Aeroporto Internacional Tom Jobim devido a proliferação de urubus.

Além de desativar os lixões ilegais, o Ministério ainda bloqueou três entradas do local. A partir de agora, um policiamento estrategicamente posicionado, irá fiscalizar a entrada e saída do Aterro, permitindo acesso apenas de caminhões autorizados.

Repórter: Wilson Hebert
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Causadores da poluição na água

As águas marinhas existentes no planeta estão sofrendo muito com a poluição produzida pelo homem, até o Ártico e a Antártida estão com sinais de degradação, é difícil saber exatamente a quantidade exata de poluentes lançados no mar, pois todos os dias, os mares recebem toneladas de resíduos.

Cerca de 77% dos poluentes despejados vem de fontes terrestres, a população que mora ou passeia nos litorais é a principal responsável pelo lixo que acaba se depositando no mar. Um estudo feito pela Academia Nacional de Ciências dos EUA estima que 14 bilhões de quilos de lixo são jogados no oceano todos os anos.

Principais causas da poluição:

Plástico – esta é a maior praga dos mares, apesar de ter uma vida útil curtíssima, ele demora anos para se desfazer. E, dentro do estômago de um animal marinho, pode trazer problemas e até à morte.

Ocupação desordenada – A ocupação de maneira desordenada do litoral está causando
destruição das restingas e manguezais na costa pela poluição crescente nas praias.

Esgoto – Essa é outra grande para a vida marinha, isso porque, o esgoto leva para o mar grande quantidade de matéria orgânica, com isso, a vida microscópica cresce de forma desordenada, prejudicando os outros microorganismos marinhos, que ficam sem espaço, sem oxigênio e sem nutrientes.

Petróleo – A poluição dos mares e das zonas costeiras originados por acidentes com transporte de mercadorias, como o de petróleo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a poluição global dos oceanos. Todos os anos, 600.000 toneladas de petróleo bruto são derramadas em acidentes, com graves conseqüências econômicas e ambientais.

Repórter: Junior Anes
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Projetos Ambientais do Jardim Botânico


Jardim Botânico – Projetos Ambientais

O Jardim Botânico possui o Núcleo de Educação Ambiental (NEA), que foi criado em julho de 1992 e desenvolve o Programa de Educação Ambiental. Esse programa tem como objetivo desenvolver projetos e atividades que estabeleçam uma mudança de comportamento e atitudes frente às questões ambientais, visando a conservação dos seus recursos e a melhoria da qualidade de vida, por meio da utilização do Arboreto do Jardim Botânico.

Professores da rede formal de ensino recebem informações necessárias à implantação da prática da educação ambiental, através de roteiros didáticos transformando e otimizando a visita do público escolar ao Arboreto do Jardim Botânico.

Tem como objetivos:

 familiarizar o professor com o espaço físico do Jardim Botânico, possibilitando o desenvolvimento de atividades extra-classe.

 Possibilitar aos professores a utilização e a exploração do Arboreto do Jardim Botânico como instrumento para fixação de conteúdos curriculares e o desenvolvimento de práticas de educação ambiental.

 Estabelecer parceria entre professores e o Núcleo de Educação Ambiental, visando o desenvolvimento de projetos educativos.

O projeto é formado por um roteiro básico, que aborda informações sobre a história, espécies botânicas notáveis, estufas, monumentos, Regulamento de Uso Público, organização do Arboreto e sugestões de atividades a serem desenvolvidas durante a visita. É necessário fazer agendamento prévio da atividade. Os treinamentos ocorrem às terças, das 9h às 12h, e às quintas-feiras, das 13h30 às 16h30

Repórter: Daniel Almeida

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Rio de Janeiro briga por seus direitos como produtor do pré-sal

Rio de Janeiro e Espírito Santo começam a trabalhar no objetivo de convencer o Governo Federal e os demais deputados a mudar a proposta de divisão dos royalties do pré-sal. Quem afirmou isso foi o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichter.

O secretário tem a idéia de reduzir o percentual de repasses para União e elevar o lucro dos estados produtores de 18% para 33%. Os governos dessas cidades pretendem também contar com o apoio dos deputados estaduais na discussão do tema no Congresso Nacional.

Fichter afirmou em entrevista que a idéia central é desfazer uma injustiça. Ele acredita que os estados produtores do pré-sal tem o direito de serem contemplados numa proporção maior do que os demais. Para isso é necessário que a União reduza a sua participação lucrativa. O secretário também lembrou que o Rio precisa ampliar a participação nos royalties para compensar os danos ambientes causados pela extração do petróleo.

O Rio de Janeiro já deixou de receber muitos recursos em ICMS de combustíveis, pois pelo que consta na legislação, o imposto é cobrado no destino e não na origem.
Régis Fichter também defendeu que há uma grande industria na cidade do Rio de Janeiro que precisa ser reembolsada pelos altos investimentos na área.

Repórter: Wilson Hebert
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